
Os cruzeiros de reposicionamento são cruzeiros mais longos (há uma tipologia de cruzeiros com duração ainda mais longa, denominada “volta ao mundo”) e servem para os navios se deslocarem para zonas do globo (por exemplo do Mediterrâneo para as Caraíbas ou vice-versa) onde operam durante alguns meses, normalmente em condições climatéricas (e, claro, económicas) favoráveis à sua atividade. Daí a expressão: reposicionamento. São cruzeiros com menos procura e, por isso, mais baratos (se tivermos em consideração o custo unitário/dia). O principal problema é a época em que se realizam: em geral, quando as pessoas não estão de férias. Mas, desde que se tenha disponibilidade, valem a pena. O cruzeiro que aqui resumidamente relatamos teve origem em Génova, no dia 6 de dezembro, e terminou no Dubai, 18 dias depois, contemplando sete países. Vejamos os principais lugares por onde passámos.











O navio (MSC Splendida) ficará agora cerca de três meses e meio no Golfo Pérsico até partir para o Mar da China, onde cumprirá mais uma temporada, circulando entre países como o Japão, a Coreia do Sul e, claro, a própria China. Nessa nova viagem de reposicionamento, de Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) a Yokohama (Japão), durante 26 dias, visitará mais nove países – do Médio ao Extremo-Oriente. Mais um cruzeiro de reposicionamento muito atrativo para quem tiver disponibilidade de viajar em abril, mês em que decorrerá a viagem.
Entretanto, seria muito interessante que uma indústria tão próspera quanto o é a dos cruzeiros marítimos e fluviais, mostrasse uma maior (e efetiva) preocupação ambiental. Um grande navio de cruzeiro (e há que ter em conta que eles são cada vez maiores) polui o equivalente a mais de 100.000 automóveis, algo inconcebível numa época em que as questões ambientais constituem uma prioridade a nível mundial.
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