As ruas mais belas do mundo

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Rua Augusta, Lisboa.

A revista de viagens espanhola Condé Naste Traveler publicou esta semana um artigo sobre “As 31 ruas a percorrer antes de morrer”[1].

Duas delas ficam em Portugal e outras tantas no Brasil. Em Portugal foi eleita a Rua Augusta, em Lisboa, e o Cais da Ribeira, no Porto.

Escreve-se, na revista, sobre a Rua Augusta: “Ampla, brilhante, obrigatória para captar toda a essência da cidade… uma delícia lisboeta”.

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Rua Gonçalo de Carvalho, Porto Alegre.

Já no Brasil, as ruas contempladas foram a Rua Gonçalo de Carvalho, em Porto Alegre, e a Rua Manoel Carneiro, uma escadaria colorida no bairro da Lapa, Rio de Janeiro.

Sobre a Rua Gonçalo de Carvalho, escreve-se o seguinte:”Está repleta até o topo de ramos e folhas da árvore Tipuana Tipu. A própria cidade iniciou uma campanha na internet considerando, com orgulho, que esta rua era a mais bonita do mundo e pedindo a sua classificação como património ambiental. A verdade é que o merece”.

O artigo contemplou ruas de dezanove países, mas apenas a Espanha (4), os EUA (4) e a Inglaterra (3) têm um número maior de ruas (incluídas nas 31 mais bonitas) que Brasil e Portugal.

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[1] Artigo completo em:

http://www.traveler.es/viajes/rankings/galerias/las-calles-mas-bonitas-del-mundo/704/mosaico/1

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Fundação Iberê Camargo

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A Fundação Iberê Camargo situa-se na margem oriental do Guaíba, em Porto Alegre, num edifício projetado pelo arquiteto português Álvaro Siza Vieira, premiado com O Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza, em 2002, referência arquitetónica da capital gaúcha.

Iberê Camargo (1914-1994) foi um ilustre artista plástico rio-grandense, nascido em Restinga Seca, que produziu mais de 7000 obras, entre desenhos, guaches, gravuras e pinturas, uma grande parte das quais faz hoje parte do acervo da fundação.

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Camargo é um dos grandes nomes do panorama artístico do século XX brasileiro e, embora nunca se tenha filiado em quaisquer corrente ou movimento, exerceu forte influência no meio intelectual do seu país. Resistiu às correntes modernista e concretista, mantendo um estilo próprio,  mas sempre extremamente exigente consigo próprio. Para muitos, é o maior pintor brasileiro de todos os tempos.

Tal como Caravaggio (1571-1610) um assassínio marca a sua biografia. Matou um engenheiro, a tiro, alegadamente em legítima defesa, num dia em que saiu à rua para comprar postais de Natal.

O acervo da fundação é constituído por um núcleo documental e um núcleo com a coleção Maria Coussirat Camargo (esposa de Iberê), o qual inclui obras do pintor, acumuladas pelo casal ao longo dos anos.

Para lá das obras de Iberê, o espaço reúne também exposições temporárias. Até 4 de março de 2014 é possível visitar uma exposição denominada ZERO, a qual reúne obras de seguidores (de vários países) daquele movimento, fundado em 1958, pelos alemães Heinz Mack e Otto Piene 1.

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1 Grande parte das informações aqui divulgadas consta de folhetos disponibilizados pela própria Fundação Iberê Camargo. 

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