Lima, Quito e Bogotá

Lima
Lima, Peru. Um momento especial.

Lima é uma cidade enorme, com um tráfico caótico, pobre, que fica na costa do Pacífico. Apesar disso, a cidade não é boa para banhos. A água do mar é poluída e é necessário andar muitos quilómetros até encontrarmos boas praias. Em grande parte do ano (inverno), a cidade fica coberta por uma camada de humidade, um lençol cinzento, baixo, que não deixa vislumbrar o sol. Foi assim durante a semana que aqui passámos. Uma chuva miudinha cai frequentemente. Lima é quase exclusivamente habitada por peruanos, com poucos turistas, o que facilmente se constata nas ruas.

Quito
Aspeto da cidade de Quito.

Quito tem algumas semelhanças com Lima. Verifica-se que é uma cidade relativamente pobre, com uma população em larga maioria nativa, mas em desenvolvimento (vimos muitas obras públicas a decorrerem). No entanto há algumas diferenças significativas. Desde logo, o clima. Devido à altitude, Quito, uma cidade em cima do equador, é fresca, embora o frio aqui se suporte melhor que em outras paragens, pois é relativamente seco. As pessoas são em geral afáveis e o nível de preços bastante acessível para um europeu.

Bogotá
Centro de Bogotá.

Bogotá é outra cidade que partilha com Quito e Lima algumas características: a grande maioria da população é constituída por nativos; é uma cidade relativamente pobre; apesar da proximidade ao Equador, não é excessivamente quente; as edificações mais interessantes são do período colonial; existe dinamismo, nota-se ritmo de investimento.

Parece que o desenvolvimento é real nestas três cidades.

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Autor: Jorge Costa

Fez percursos académicos nas áreas das Filosofia, Comunicação Social, Economia, Gestão dos Transportes Marítimos e Gestão Portuária, e estuda outras disciplinas científicas. Interessa-se igualmente por Arte, nas suas diversas manifestações, e também por viagens. Gosta de jogar xadrez. O seu autor preferido, desde que se lembra, é Karl Popper. Viveu em locais diversos, sobretudo em Portugal e no Brasil, pelo que se considera um cidadão do mundo. Atualmente vive em Cabanas, no Sotavento algarvio. Gosta de revisitar, sempre que pode, a bela cidade de Lisboa e, nela, o bairro onde nasceu, Alfama, o mais popular da capital, de traça árabe, debruçado sobre o Tejo — esse rio mítico, imortalizado por Camões e Pessoa, poetas maiores da Língua Portuguesa. Não é, porém, um bairrista, característica que deplora, a par dos clubismo, partidarismo e nacionalismo. Ama a Liberdade.