Zadar, Kotor e San Marino

Panorâmica de Zadar, uma típica cidade de veraneio na costa do Adriático, quase em frente a Pula, outra cidade costeira croata, que visitámos há quarenta anos.
Durante a nossa estada em Zadar decorreu na cidade o Festival de Atum, Sushi e Vinho. A inauguração deu-se no Palácio Cedulin, com a atuação da soprano Nela Saricem e a exposição dos trabalhos fotográficos (sobre a pesca do atum no Adriático) de Danijel Kolega, que amavelmente se deixou fotografar com Flávia.
A sinuosidade da costa faz com que a passagem do Adriático até Kotor se faça através de um autêntico lago, sem ondulação, onde é possível nadar, mergulhar, velejar, remar, entre outras atividades, na maior tranquilidade.
As montanhas que cercam todo este espaço que separa Kotor (e outras localidades vizinhas) do mar, contribuem para um cenário idílico de rara beleza, que deslumbra à primeira vista.
Em dias límpidos é possível vislumbrar-se alguns pontos na margem Leste do Adriático, a mais de cem quilómetros de distância, de onde, dizem, chegou o fundador deste pequeno Estado. Isto acontece porque San Marino fica no topo do monte Titano (de onde tirámos esta foto), sobre a cidade italiana de Rimini, cerca de 750 metros acima do nível do mar.
A praça da Liberdade, na Cittá. Surpreendentemente, San Marino conseguiu manter a independência ao longo de milhares de anos, sendo considerado o Estado nacional mais antigo do mundo. O centro histórico de San Marino e o Monte Titano foram inscritos como Património Mundial da UNESCO “graças ao seu testemunho de continuidade de uma república livre desde a Idade Média”.

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Autor: Jorge Costa

Fez percursos académicos nas áreas das Filosofia, Comunicação Social, Economia, Gestão dos Transportes Marítimos e Gestão Portuária, e estuda outras disciplinas científicas. Interessa-se igualmente por Arte, nas suas diversas manifestações, e também por viagens. Gosta de jogar xadrez. O seu autor preferido, desde que se lembra, é Karl Popper. Viveu em locais diversos, sobretudo em Portugal e no Brasil, pelo que se considera um cidadão do mundo. Atualmente vive em Cabanas, no Sotavento algarvio. Gosta de revisitar, sempre que pode, a bela cidade de Lisboa e, nela, o bairro onde nasceu, Alfama, o mais popular da capital, de traça árabe, debruçado sobre o Tejo — esse rio mítico, imortalizado por Camões e Pessoa, poetas maiores da Língua Portuguesa. Não é, porém, um bairrista, característica que deplora, a par dos clubismo, partidarismo e nacionalismo. Ama a Liberdade.