
Terminou hoje a 51ª Volta ao Algarve, que contou com a participação de alguns dos melhores ciclistas mundiais de estrada, com destaque para Jonas Vingegaard, duplo vencedor da Volta à França (2022, 2023), que justificou a sua condição de favorito, arrebatando o primeiro lugar na classificação geral da Algarvia.

A caravana desta edição, tal como as anteriores, percorreu os principais burgos do Algarve, de Barlavento a Sotavento, com três etapas para sprinters, duas para trepadores e uma mista. A primeira etapa foi anulada, depois de um erro crasso da organização. A segunda foi ganha por Jan Christen, no Alto da Fóia. A terceira etapa, discutida ao sprint, terminou em Tavira, uma cidade com uma longa tradição no ciclismo, onde brilhou o belga, vencedor da etapa, Jordi Meeus. A quarta etapa terminou ao sprint, em Faro, e o vencedor foi o inesperado Milan Fretin.

Mas a decisão da prova estava guardada para o último dia, através de um inédito contrarrelógio de 19,6 quilómetros, concluído no Alto do Malhão. Aqui destacaram-se os melhores corredores do pelotão, que pontuam entre os melhores do mundo: Vingegaard (1º na etapa), Wout van Aert (2º), João Almeida (6º) e Primoz Roglic (12º). Geraint Thomas, o britânico vencedor do Tour em 2018, mostrou estar em baixo de forma e não conseguiu melhor que o nonagésimo primeiro posto.

Feitas as contas, o pódio final da Volta ao Algarve foi partilhado por Jonas Vingegaard, que foi o grande vencedor; João Almeida, segundo, com mais 15 segundos; e Laurens de Plus, terceiro, com mais 24 segundos que o vencedor. Roglic, tetra vencedor da Vuelta, ficou no 8º posto e Geraint Thomas não foi além do 95º lugar. Para o ano há mais.

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