ARoS Aarhus Art Museum

A fachada Sul do ARoS Aarhus Art Museum.

Na nossa visita à cidade dinamarquesa de Aarhus houve dois locais que nos surpreenderam: a parte antiga, conhecida como Den Gamle By, e sobretudo o Museu de Arte ARoS. E para a surpresa ser completa, mal transpusemos a porta deste, deparámo-nos com uma peça monumental de Joana Vasconcelos (Valkyrie Rán), que ali permanecerá até novembro do presente ano, abrangendo totalmente o comprimento do átrio do museu.

“Boy”, de Ron Mueck.

Depois fomos subindo os andares do ARoS e apreciando as diversas exposições. Destas destacamos os trabalhos do artista hiper-realista australiano, Ron Mueck, sobretudo uma escultura gigante intitulada “Boy”, com 4,5 metros de altura e 500 quilos de peso, que é uma das imagens de marca deste espaço cultural, presente em pins, sacos, cadernos, canecas e todo o tipo de souvenirs que se podem comprar na loja do museu.

Your Rainbow Panorama. Magnífico.

Até que finalmente chegamos ao terraço e deparamos com a estrela permanente deste magnífico edifício. Trata-se de uma passarela circular, com 150 metros de comprimento, 3 de largura e 52 de diâmetro – Your Rainbow Panorama – situada no topo do edifício, 50 metros acima do solo. O seu autor é o criador dinamarquês e islandês, Olafur Eliasson. Com paredes de vidro das cores do arco-íris, esta estrutura proporciona vistas espetaculares sobre a cidade e a baía de Aarhus e é, desde maio de 2011, um dos ícones da cidade.

É irresistível passear nesta passarela.

O ARoS vê-se praticamente de toda a cidade e, mesmo que não se goste de museus, é quase impossível ir a Aarhus e não reservar algum tempo para visitá-lo. Não há qualquer dúvida de que vale a pena.

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Autor: Jorge Costa

Fez percursos académicos nas áreas das Filosofia, Comunicação Social, Economia, Gestão dos Transportes Marítimos e Gestão Portuária, e estuda outras disciplinas científicas. Interessa-se igualmente por Arte, nas suas diversas manifestações, e também por viagens. Gosta de jogar xadrez. O seu autor preferido, desde que se lembra, é Karl Popper. Viveu em locais diversos, sobretudo em Portugal e no Brasil, pelo que se considera um cidadão do mundo. Atualmente vive em Cabanas, no Sotavento algarvio. Gosta de revisitar, sempre que pode, a bela cidade de Lisboa e, nela, o bairro onde nasceu, Alfama, o mais popular da capital, de traça árabe, debruçado sobre o Tejo — esse rio mítico, imortalizado por Camões e Pessoa, poetas maiores da Língua Portuguesa. Não é, porém, um bairrista, característica que deplora, a par dos clubismo, partidarismo e nacionalismo. Ama a Liberdade.