Marcha d’Alfama 2013

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Um dos momentos mais interessantes do Santo António, em Alfama, é quando a marcha sai do bairro, no dia 12, para o desfile na Avenida da Liberdade. Os moradores vêm em peso para a rua e juntam-se aos turistas formando uma claque sempre diferente em cada ano e sempre vibrando com a alegre passagem dos marchantes e músicos da grande Marcha de Alfama.

Marcha de Alfama que, por sinal, foi a grande vencedora da edição deste ano do concurso das marchas populares, que já vai na 81ª edição. Desde 1932 que existe o concurso da Marchas de Lisboa, o qual, nesse ano, foi organizado por Leitão de Barros.

Atualmente, as Marchas Populares são avaliadas com uma pontuação de 0 a 20 e em dois momentos, no Meo Arena, antigo Pavilhão Atlântico, este ano nos dias 7, 8 e 9 de Junho e na Avenida da Liberdade, dia 12 de Junho, nas categorias de Coreografia, Cenografia, Figurino, Melhor Letra, Musicalidade, Melhor Composição Original e Desfile da Avenida.

Resultados das Marchas Populares de Lisboa 2013[1]:

1º lugar – Alfama

2º lugar – Alto do Pina

3º lugar – Bica

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Nota:

[1] Alfama só não participou em quatro edições das marchas – 1969, 1981, 1982 e 1983. Até hoje o concurso realizou-se por 46 vezes (teve várias interrupções, embora se realize ininterruptamente desde 1988), tendo Alfama conquistado 17 primeiros lugares, 11 segundos e 4 terceiros. É de longe a Marcha com mais títulos e também a única que venceu em cinco anos consecutivos (1996 a 2000).  

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Autor: Jorge Costa

Fez percursos académicos nas áreas das Filosofia, Comunicação Social, Economia, Gestão dos Transportes Marítimos e Gestão Portuária, e estuda outras disciplinas científicas. Interessa-se igualmente por Arte, nas suas diversas manifestações, e também por viagens. Gosta de jogar xadrez. O seu autor preferido, desde que se lembra, é Karl Popper. Viveu em locais diversos, sobretudo em Portugal e no Brasil, pelo que se considera um cidadão do mundo. Atualmente vive em Cabanas, no Sotavento algarvio. Gosta de revisitar, sempre que pode, a bela cidade de Lisboa e, nela, o bairro onde nasceu, Alfama, o mais popular da capital, de traça árabe, debruçado sobre o Tejo — esse rio mítico, imortalizado por Camões e Pessoa, poetas maiores da Língua Portuguesa. Não é, porém, um bairrista, característica que deplora, a par dos clubismo, partidarismo e nacionalismo. Ama a Liberdade.